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Flyer 500 Anos de Camões
VAMOS FALAR DE LITERATURA RUSSA

QUINTO EVENTO DE 2024 DA SÉRIE LITERÁRIA DA

FUNDAÇÃO MARIA LUISA E OSCAR AMERICANO

MANHÃ

10h30 – COMO LER OS RUSSOS

Irineu Franco


TARDE

14h00 – STANISLÁVSKI E MEYERHOLD E A FUNDAÇÃO DO TEATRO MODERNO

Eena Vássima

15h30 – COMO TRADUZIR E EDITAR A LITERATURA RUSSA DO SÉCULO XX NO BRASIL

Maria Vragova

7 de dezembro de 2024

10H30 às 17H00

intervalo para almoço, 12H-14H

INICIATIVA CULTURAL

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FUNDAÇÃO MARIA LUISA E OSCAR AMERICANO

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FUNDAÇÃO MARIA LUISA E OSCAR AMERICANO

Av . Morumbi, 4077 - Morumbi

Preço: R$180,00 (inteira) R$90,00 (meia)

Valete no local

Almoço opcional:  R$85,00

(prato principal, suco e sobremesa)

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Púchkin, Dostoiévski, Tolstói, Turguêniev, Tchékhov – é impressionante o quanto esses nomes reverberam nos leitores brasileiros. Ou: Crime e castigo, Guerra e paz, Pais e filhos, O Cavaleiro de Bronze, Tio Vânia. Para encerrarmos o terceiro ano da Série Literária da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, vamos falar de uma das literaturas mais amadas por aqui: a russa.

Ninguém melhor para iniciar a conversa do que Irineu Franco Perpétuo. Tradutor de Anna Kariênina (Editora 34, 2021), de Liev Tolstói, de O mestre e Margarida (Editora 34, 2017), dentre outros, Franco Perpétuo é também autor de Como ler os russos (Todavia, 2021): um saboroso guia de leitura, repleto de anedotas, que cobre um arco desde os “séculos de formação” até a “literatura pós-soviética”. Nada melhor, portanto, que sua palestra, no período da manhã, intitule-se: “Como ler os russos.”


Para a segunda metade do encontro, após o almoço e a abertura da exposição dedicada ao tema, duas convidadas apresentarão mergulhos mais específicos. Elena Vássina, pesquisadora, ensaísta russa, professora dos cursos de graduação e pós-graduação da USP, discorrerá sobre uma importante vertente da literatura russa: a dramaturgia. Sua apresentação, “Stanislávski e Meyerhold e a fundação do teatro moderno”, abordará o nascimento da nova arte teatral.

Na sequência, Maria Vragova, tradutora, produtora cultural e curadora, falará sobre: “Como traduzir e editar a literatura russa do século XX no Brasil”. Vragova, formada em Língua e Literatura Portuguesa pela Universidade Estatal de São Petersburgo, é tradutora do português para o russo (como, por exemplo, A terra sonâmbula, do português Mia Couto) e tradutora do russo para o português (como, por exemplo, Tchevengur, de Andrei Platônov).

Não há dúvidas de que será mais um dia de imenso aprendizado – dentro de um projeto que vem se consolidando cada vez mais no cenário cultural paulistano pela riqueza e a solidez dos debates.

Rodrigo Lacerda

Felipe Franco Munhoz

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FELIPE FRANCO MUNHOZ

Nasceu em São Paulo, em 1990. É graduado em Comunicação Social pela UFPR. Recebeu uma Bolsa Funarte de Criação Literária para escrever seu livro de estreia: “Mentiras” (Nós, 2016).

Em 2017, na Flup, com a atriz Natália Lage, apresentou “Identidades 15 minutos”, recorte-adaptação do que seria seu livro seguinte: "Identidades" (Nós, 2018).

O texto “Parêntesis”, publicado em 2020 no jornal O Estado de S. Paulo, foi registrado em performance audiovisual homônima – dirigido por Natália Lage, com trilha sonora original de André Mehmari, o curta-metragem foi exibido no Nepal International Film Festival, no CICA Museum (Coreia do Sul), dentre outros – e integra seu terceiro livro: “Lanternas ao nirvana” (Record, 2022).

Traduziu, do russo, a seleta de poemas de Aleksándr Púchkin “O Cavaleiro de Bronze e outros poemas” (Kalinka, 2022).

RODRIGO LACERDA é escritor, tradutor e editor. Entre seus livros, destacam-se: O mistério do leão rampante (novela, 1995, prêmio Jabuti); Vista do Rio (romance, 2004); O fazedor de velhos (romance juvenil, 2008, prêmio da Biblioteca Nacional, prêmio Jabuti, prêmio da FNLIJ); Outra vida (romance, 2009, prêmio da Academia Brasileira de Letras); A república das abelhas (romance, 2013); e Reserva Natural (contos, 2018, prêmio de da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA). Mais recentemente, lançou O Fazedor de Velhos 5.0 (juvenil, 2020). Como tradutor, recebeu o prêmio Jabuti de Melhor Tradução de Língua Francesa, em 2009, e de Melhor Tradução, em 2011. Trabalhou em algumas das mais importantes editoras do Brasil. Atualmente é editor-executivo na Record. É doutor pela Universidade de São Paulo em Teoria Literária e Literatura Comparada.

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IRINEU FRANCO PERPETUO, jornalista e tradutor. Colaborador da Revista Concerto, apresentador do programa Empório Musical (Cultura FM) e jurado do programa Prelúdio (TV Cultura). Ministrou cursos e palestras em instituições como Casa do Saber, Conservatório de Tatuí, Universidade de São Paulo, Universidade de São Petersburgo e Universidade do Texas (Austin). Foi jurado de premiações como o Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão, Concurso Internacional BNDES de Piano, Prêmio Ernani de Almeida Machado (Orquestra Jovem do Estado de São Paulo), Projeto Nascente (USP, categoria música erudita), Concurso Jovens Solistas do Instituto Baccarelli e Prêmio São Paulo de Literatura. Coautor, com Alexandre Pavan, de Populares & Eruditos (Editora Invenção, 2001), e autor de Cyro Pereira – Maestro (DBA Editora, 2005) História Concisa da Música Clássica Brasileira (Alameda Editorial, 2018), Como Ler os Russos (Todavia, 2021, segundo colocado no Prêmio Biblioteca Nacional, categoria Ensaio Literário – Prêmio Mário de Andrade) e dos audiolivros História da Música Clássica (Livro Falante, 2008), Alma Brasileira: A Trajetória de Villa-Lobos (Livro Falante, 2011) e Chopin: O Poeta do Piano (Livro Falante, 2012). Traduziu, diretamente do russo, Pequenas Tragédias (Editora Globo, 2006),Boris Godunov (Editora Globo, 2007), A Dama de Espadas e A Filha do Capitão (Ciranda Cultural, 2019), de Púchkin, Memórias de Um Caçador (Editora 34, 2013), de Ivan Turguêniev, Anna Kariênina (Editora 34, 2021), Sonata Kreutzer (no volume Tolstói e Tolstáia, Editora Carambaia, 2022) e A Morte de Ivan Ilitch (Hedra, 2024), de Tolstói, Memórias do Subsolo (Todavia, 2022), Gente Pobre (Ciranda Cultural, 2021) e O Eterno Marido (Ciranda Cultural, 2020), de Dostoiévski e Vida e Destino (Editora Alfaguara, segundo lugar no Prêmio Jabuti 2015) e A Estrada (Editora Alfaguara), de Vassíli Grossman, O Mestre e Margarida (Editora 34, 2017) e Os Dias dos Turbin (Editora Carambaia, 2018), de Bulgákov, Lasca de Zazúbrin (Editora Carambaia, 2017), Meninas, de Liudmila Ulítskaia (Editora 34, 2021), Xis e outras histórias (Editora Carambaia, 2022), de Ievguêni Zamiátinm Encontros com homens notáveis, de Gurdjieff (Goya, 2023), Em Memória da Memória, de Maria Stepánova (Poente, 2024), Alamedas Escuras, de Búnin (Ars et Vita, 2024) e, com Moissei Mountian, Salmo, de Friedrich Gorenstein (Editora Kalinka, 2017) e A Infância de Ivan, de Aleksei Tolstói (Editora Kalinka, 2020). Participou do grupo de cinco tradutores que traduziram O Arquipélago Gulag, de Soljenítsyn (Editora Carambaia, 2019).

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ELENA VÁSSIMA, pesquisadora e ensaísta russa, mestre em Literatura Comparada pela Universidade Estatal de Moscou, fez doutorado e pós-doutorado em Teoria e Semiótica de Cultura e Literatura pelo Instituto Estatal de Pesquisa da Arte (Rússia).

Era idealizadora e curadora de vários projetos internacionais de intercâmbio cultural: “Estação de Teatro Brasileiro na Rússia”, “Estação de Teatro Russo no Brasil”, “Dostoiévski Ontem e Hoje”, “Espaço Tchekhov 2010”, “O Legado de Lev Tolstói para o século XXI”, “Dostoiévski e Bakhtin: Problemas de poética”, entre outros.

Organizadora, autora e tradutora dos livros “O cadáver vivo”, de L. Tolstói, “Liev Tolstói: Os últimos dias”, “Stanislávski: Vida, obra e Sistema”, “Eugênio Onêguin”, de A. Púchkin, entre outros. Foi finalista do prêmio Jabuti e do prêmio Aplauso Brasil.

Professora convidada do curso da Pós-graduação Internacional em Criação e Direção Cênica da Universidade del Valle (Colombia). Diretora artística do Centro Latino-Americano de Pesquisa Stanislávski. Atualmente trabalha como professora dos cursos de graduação e de pós-graduação da USP, participando nos projetos da pesquisa do em Literatura e Cultura Russa e orientando mestrandos e doutorandos.

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MARIA VRAGOVA é tradutora, produtora cultural e curadora.

Como produtora cultural e curadora, vem contribuindo em inúmeros projetos culturais e artísticos nas mais diversas linguagens: mostras de cinema, exposições de artes visuais, espetáculos de artes cênicas, projetos editoriais e multiartes. Em 2008, organizou através da Fundação “Russian Avangarde” a exposição do arquiteto português Álvaro Siza e a primeira retrospectiva de Oscar Niemeyer no Museu de Arquitetura de Moscou (Rússia), na ocasião do seu centenário de nascimento. Convidada pelo senador da região de Perm (Rússia), Serguey Gordeev, colaborou em um projeto de urbanização da Perm e na criação de um novo plano diretor para a cidade, em parceria com a cidade de Curitiba e com o seu ex-prefeito Jaime Lerner. Em 2009, participou na organização do Progetto Argerich em Lugano (Suiça), com 35 artistas de vários países do mundo. Realizou a produção da exposição "Antanas Sutkus: um olhar livre", que percorreu 16 cidades brasileiras; da exposição "Vladimir Lagrange: Assim Vivíamos". Fez produção executiva da exposição do Serguei Maksimishin “O último império”, do Mac Adams “Sombras e Mistérios” e da itinerância da exposição Arthur Bispo do Rosário "A Alguns Centímetros do Chão". Foi produtora e co-curadora da exposição "A União Soviética Através da Câmera". Maria também assina co-curadoria da Mostra de Cinema Russo Contemporâneo, da Mostra "Rússia: Um quarto de século através da câmera", da Mostra de Animação Russa e da mostra “Mulheres no Cinema do Leste Europeu”. Desde 2012, realiza a direção executiva do Festival Artes Vertentes - Festival Internacional de Artes de Tiradentes.

Formada em Língua e Literatura Portuguesa pela Universidade Estatal de São Petersburgo em 2004, Maria Vragova vem desenvolvendo vários projetos de tradução desde então. Entre os principais trabalhos de tradução escrita podem ser destacadas a primeira tradução para o russo do romance “A terra somnâmbula”, de Mia Couto (2024), a tradução de “Iúchka, e outras histórias”, de Andrei Platônov (2024), a primeira tradução para o português do romance “Tchevengur”, de Andrei Platônov (2022), a tradução de “Memórias de subsolo”, de F.M. Dostoiévski (2021), tradução do livro “O poster soviético” de V. Ivanov, uma encomenda da Universidade Federal de Minas Gerais (2011); primeira tradução para português do livro infantil “Tarakã, o bigodudo”, de Kornei Tchukovski (2016);

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